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Sorriso: o lado mais saudável da vida

Atualizado a 04 outubro 2018

Dia Mundial do Sorriso
(5 de outubro)

Patrocinado pela Fundação Harvey Ball, artista americano autor do smile amarelo que todos conhecemos, a ideia é sensibilizar as pessoas para o poder do sorriso, e convidar, pelo menos uma pessoa, a sorrir. Aproveitamos o tema para refletir sobre a anatomia do sorriso e o seu efeito no nosso corpo, saúde, bem-estar e até longevidade.

Anatomia do sorriso

Os principais músculos da boca envolvidos no sorriso são os zigomáticos, que, por sua vez, estão ligados aos nervos faciais. Quando sorrimos, estes nervos enviam sinais ao cérebro, libertando neurotransmissores como a dopamina, endorfinas e serotonina na corrente sanguínea. Estes químicos ajudam a acalmar o sistema nervoso central e reduzem o batimento cardíaco e a pressão arterial.

Deste modo:
- Dopamina - dá energia, motivação, excitação e é necessária para a mudança de hábitos
- Endorfinas - reduzem a nossa perceção de dor e espoletam uma euforia positiva no corpo, semelhante à morfina
- Serotonina - é responsável pelo estado de humor.

Por outro lado, quando sorrimos o cérebro recebe neuropeptídeos, proteínas nervosas que regulam o funcionamento e comunicação das células umas com as outras, transmitindo ao corpo o nosso estado emocional: se estamos tristes ou zangados, ou se estamos excitados ou felizes.

Benefícios para a saúde

São inúmeras as vantagens de sorrir. Não só para a sua relação com os outros, mas também para a saúde e longevidade:

  • Reduz o stress e ajuda a memória
    Uma experiência demonstrou que o ritmo cardíaco regressa mais facilmente à normalidade quando nos dizem para sorrir. Foi demonstrado que o ato de sorrir reduz os níveis de cortisol e que, inclusivamente, ajuda à memória.
  • Melhora o nosso estado de humor
    Ao libertar químicos como a dopamina, endorfinas e serotonina eleva o humor e acalma o sistema nervoso.
  • Traz longevidade
    Um estudo analisou as fotografias de 230 jogadores de basebol de 1952. Os seus sorrisos foram caracterizados como “sorriso Duchenne” (genuíno), “sorriso parcial” e “sem sorriso”. Foi descoberto que havia a probabilidade dos jogadores com os sorrisos mais autênticos vivessem mais anos do que os que sorriam parcialmente ou os que não sorriam de todo. Em média, os jogadores que não sorriram viveram 72,9 anos, menos 2 anos do que os que sorriram parcialmente. Quanto aos que sorriram sinceramente viveram, em média, 79,9 anos.

Noutro estudo similar, foram codificados os sorrisos de 114 mulheres que tiraram as suas fotos de fim de curso entre 1958 e 1960. Três dessas mulheres não sorriram, 50 tinham sorrisos de Duchenne e 61 tinham sorrisos de ocasião. As mulheres com sorrisos genuínos tiveram maiores níveis de avaliação física e de bem-estar emocional mais de 30 anos após as fotos terem sido tiradas.

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