A pandemia de COVID-19 resultou num confinamento que afetou toda a população. Os jovens foram privados da ida à escola e do convívio com os amigos. As marcas dessa fase deixaram repercussões para o presente e o futuro?
Ainda se encontram jovens em tratamento ou que recorrem a consultas pela primeira vez e que sofreram um agravamento de problemas de saúde mental com o início na fase aguda da pandemia.
Só os estudos de mais longo prazo permitirão demonstrar se os jovens se tornaram mais vulneráveis ou mais atingidos por quadros de doença mental ou, ultrapassada a fase mais crítica, se se tornarão mais resilientes no futuro pela aprendizagem de estratégias de lidar com o stress e capazes de desfrutar a vida normal de todos os dias – o poder ir à escola, o conviver com amigos e familiares ou ter atividades de lazer fora do lar.
Que bons hábitos sociais e emocionais podem os jovens promover?
Devem aprender a desenvolver a empatia – a capacidade de refletir acerca do que sentem e pensam os outros –, a controlar as suas emoções negativas – o medo, a tristeza, a zanga – e a treinar uma comunicação assertiva, isto é, a comunicar as suas opiniões ou emoções, e não a evitá-las, mas de forma a não magoar os outros.
Estas competências podem promover uma melhor saúde mental e um relacionamento social mais satisfatório, e não é demais lembrar a importância do modelo dado pelos adultos.
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