De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), cerca de 22% da população portuguesa tem rinite alérgica. Ainda que seja um problema transversal a todos, as crianças entre os 3 e os 5 anos são o principal grupo de risco. Esta é, tradicionalmente, uma doença subdiagnosticada e subtratada. A melhor forma de contrariar esta tendência é saber identificar e estar atento aos sintomas mais frequentes, assim como conhecer as principais causas e formas de prevenção.
Prevenção
A melhor forma de contrariar uma crise de rinite alérgica é evitar o contacto com alergénios identificados. Caso se trate de um tipo de alergia sazonal, deve evitar-se as atividades ao ar livre, principalmente quando os índices de pólen na atmosfera atinjam valores elevados. Pode verificar esses valores nos boletins polínicos disponíveis no site da Rede Portuguesa de Aerobiologia.
Se se provar que a rinite é uma reação aos ácaros do pó, deve ter o cuidado de ventilar bem a casa, com especial atenção ao quarto de dormir. Além disso, deve lavar os lençóis, a temperaturas acima dos 60°C, assim como aspirar bem o chão e o colchão. Desaconselhável será o contacto com elementos que acumulem pó como as alcatifas, tapetes ou livros. Além disso, as crianças devem evitar o contacto com peluches.
Fontes utilizadas:
SPAIC.pt | MayoClinic.org | RPAerobiologia.com | MayoClinic.org | WebMD.com
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