A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, atingindo cerca de 50 a 70% de todos os casos de demência. Pode ser definida como uma doença neurodegenerativa caracterizada por um declínio progressivo e irreversível de diversas funções cognitivas, como a memória, compreensão, atenção, pensamento e orientação.
Estas alterações, inicialmente subtis, vão-se agravando ao longo do tempo, provocando um declínio significativo na capacidade funcional e autonomia dos doentes. Atinge sobretudo pessoas a partir dos 65 anos e a sua prevalência aumenta com a idade.
A doença foi identificada pela primeira vez em 1907 por Alois Alzheimer. O médico alemão observou uma doente de 51 anos que apresentava um quadro de perda de memória a curto prazo associado a alterações comportamentais.
Durante 5 anos, verificou-se um agravamento clínico, ficando a doente mais dependente nas suas atividades de vida diárias, desorientada e não reconhecendo os familiares, tendo falecido ao fim desses 5 anos. A autópsia do tecido cerebral revelou a presença de placas de beta amiloide e fibrilhas proteicas, que provocaram uma desorganização da estrutura cerebral, responsável pelas alterações neuropsicológicas.
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