Uma das conclusões do Estudo “Saúde e bem-estar das mulheres: um potencial a alcançar” (desenvolvido pela Return on Ideas, em associação com a Médis) indica que as mulheres têm tendência para normalizar a dor. Miguel Oliveira da Silva, ginecologista-obstetra e embaixador do Estudo, esclarece esta e outras questões, fazendo a ponte com a sua prática clínica.
Segundo o Estudo “Saúde e bem-estar das mulheres: um potencial a alcançar”, as mulheres consideram-se menos saudáveis do que os homens. A realidade é mesmo assim?
Em Portugal, as mulheres não são menos saudáveis do que os homens, nem a esperança de vida é menor (pelo contrário, é maior), nem a morbilidade e respetivas limitações (relacionadas com a qualidade de vida) são globalmente maiores nas mulheres do que nos homens.
E, no entanto, o que há é a perceção de que as mulheres adiam alguns cuidados de saúde (preventivos e não só), em muitos casos, mais vezes do que os homens do mesmo estrato social – uma consulta que é mais espaçada ou a que se falta, um rastreio que se vai adiando, um tratamento ou intervenção não urgente que pode esperar ainda mais algum tempo.
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