Com a pandemia, muitos rastreios do cancro ficaram por fazer. Agora, mais do que nunca, o rastreio e a deteção precoce são prioritários. Neste “Diz Que Disse da Saúde”, esclarecemos dúvidas e mitos acerca da prevenção, rastreio e deteção precoce do cancro.
É impossível evitar o cancro.
FALSO. É fundamental apostar na prevenção dos fatores de risco, uma vez que 25% dos cancros são evitáveis. O risco de cancro pode ser reduzido através de alterações no estilo de vida, como deixar de fumar, reduzir o consumo de álcool, fazer uma alimentação equilibrada e exercício físico, para controlo do peso. Outras medidas fundamentais são moderar a exposição ao sol e usar protetor solar desde a infância.
É arriscado em altura de pandemia ir aos hospitais para rastreio.
FALSO. É importante as pessoas continuarem a fazer rastreios oncológicos e, se tiverem queixas, procurarem um diagnóstico. As medidas de higiene e segurança adotadas pelos serviços de saúde permitem assegurar as consultas e exames necessários, com riscos reduzidos para os doentes. Estes locais são seguros, pelo que não se deve adiar a visita ao médico por medo.
Não existem sinais que indiquem a existência de cancro.
FALSO. Há alguns sinais e sintomas que podem traduzir a existência de cancro e aos quais se deve estar atento: perda de peso, falta de apetite, fadiga, dor persistente e localizada sem causa aparente, feridas que não cicatrizam, alterações do trânsito intestinal, sangue nas fezes, dor na ingestão de alimentos, rouquidão, tosse persistente, falta de ar, expetoração com sangue, nódulo mamário, testicular, axilar, inguinal ou cervical, alterações da pele da mama, dor persistente a urinar. Na presença de sinais e sintomas, a pessoa deve consultar o médico, para diagnosticar a tratar o problema tão cedo quanto possível.
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