Uma das grandes questões que todas as futuras mães fazem e que é motivo de grande ansiedade está relacionada com a dor no parto. Como vai ser? Será que aguento? Que quantidade de dor posso esperar? Num parto vaginal pode contar com alguma dor, mas pode não ser tão intensa quanto receia. Todas as experiências de parto são diferentes. Diferem de mulher para mulher e de filho para filho. O mais importante é saber que tem sempre escolhas e que pode não ser tão doloroso quanto imagina.
De acordo com um estudo promovido pela American Society of Anesthesiologists, quase metade das novas mães consideraram que a sua experiência de parto foi melhor do que estavam à espera. Por outro lado, 9 em 10 mulheres afirmaram que a gestão da dor pela equipa de anestesiologia foi eficaz. Por isso é fundamental falar com o seu médico ginecologista e obstetra para ficar a conhecer a melhor opção para si e traçar um plano, sabendo que, mediante as circunstâncias, esse plano pode alterar-se.
Sou o pai. Como posso ajudar?
O pai pode ajudar a mãe a encontrar o seu ritmo, sobretudo quando começam as contrações. Se for a pessoa que conduz até à maternidade assegure-se que conhece bem o caminho e o local de estacionamento previamente. Conduza com segurança e transmita-lhe calma.
Quando as contrações começarem a ser mais próximas ajude-a a concentrar-se na respiração durante a contração, com palavras de incentivo e fazendo-lhe uma massagem nas costas, aliviando-lhe a dor e distraindo-a. Ajude-a também a mudar de posição.
Coloque a música preferida, baixe as luzes, fale com ela, faça-a sentir que pode contar consigo e dê-lhe confiança. Esteja também atento aos seus pedidos. Se for preciso seja o interlocutor com o pessoal médico.
Precisa de mais uma almofada? Ou de mais analgesia? E, muito importante, na medida do possível, tente permanecer calmo. Quando nascer, parabéns!
Fontes utilizadas:
ASAHQ.org | NEJM.org | APED-Dor.org | WebMD.com | RotaSaude.Lusiadas.pt | OnlineLibrary.Wiley.com
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