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Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama
(30 outubro)
Se excluirmos o cancro da pele, é o cancro mais comum entre as mulheres e a segunda principal causa de morte por cancro entre a população feminina. As estatísticas falam por si. De acordo com a Laço e o Instituto de Medicina Molecular, em Portugal:
- 1 em 11 mulheres terá cancro da mama ao longo da vida.
- Anualmente, surgem mais de 6 mil novos casos e a tendência é para aumentar.
- Todos os anos morrem cerca de 1600 mulheres devido a esta doença.
- É a principal causa de morte precoce (antes dos 70 anos) das portuguesas.
Efeitos secundários do tratamento
Dependendo da metodologia do tratamento, e da pessoa, é muito provável que ocorram efeitos secundários.
Atentemos nos efeitos colaterais das várias estratégias de tratamentos:
Estadiamento da doença
Além da dimensão do tumor e de testes para a presença dos recetores hormonais ou recetores HER2, da situação relativa à menopausa e do estado geral de saúde, avalia-se o estadio da doença. Esta determinação é indicativa do tipo de tratamento a adotar, embora este seja sempre personalizado.
Assim sendo:
Reconstrução da mama
Após uma mastectomia, muitas mulheres optam por fazer a fazer a reconstrução da mama, que pode ocorrer durante a cirurgia ou mais tarde.
A reconstrução pode ser feita com implantes salinos ou de silicone, ou com tecido (pele, músculos e gordura) retirado de outras partes do corpo (barriga, costas ou nádegas).
A recuperação pode envolver fisioterapia e deve ser progressiva, estando aconselhado também descanso, que pode, inclusive, prevenir edemas linfáticos.
Cancro da mama: fatores de risco
Apesar de não se conhecer uma causa específica para o cancro da mama, a sua incidência aumentou nas últimas três décadas do século XX, sobretudo nos países desenvolvidos.
Raramente surge antes dos 30 anos e, principalmente após os 65 anos, a curva da mortalidade cresce exponencialmente.
A investigação científica tem reunido argumentos para elencar fatores de risco com significativa ordem de importância. São eles:
Fatores que não aumentam a probabilidade de aparecimento de cancro da mama:
- quistos mamários
- múltiplas gravidezes
- consumo de café
- uso de antitranspirantes
- uso de soutien com armação de metal
- uso de tintas de cabelo
- interrupção de gravidez
- implantes mamários.
Os cientistas estão ainda a investigar se hábitos como fumar, dieta rica em gorduras saturadas e a falta de exercício podem aumentar o risco de cancro da mama.
Alguns estudos sugerem que as mulheres que tomam contracetivos orais podem ter um aumento do risco de vir a desenvolver a doença. No entanto, esse risco desaparece 10 anos após a cessação da toma.
As mulheres que amamentam têm um risco reduzido de vir a ter cancro da mama.
Fontes utilizadas:
DGS.pt | FundoiMMLaco.pt | WHO.int | Publico.pt | LigaContraCancro.pt | LigaContraCancro.pt | LigaContraCancro.pt | LigaContraCancro.pt | LigaContraCancro.pt | Dep.IARC.fr | WebMD.com
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