Em Portugal, o cancro colorretal ocupa o segundo lugar em termos de mortalidade por cancro. São mais de dez mil novos casos por ano e cerca de 11 mortes por dia.
Apesar destes números, o cancro colorretal pode ser prevenido com a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada (aumentando o consumo de frutas, legumes e cereais) e a prática de atividade física regular. Não fumar e evitar bebidas alcoólicas também estão associados a um menor risco da doença. Adicionalmente, é importante apostar no rastreio regular a partir dos 50 anos de idade.
Este é dos poucos cancros em que podemos fazer o rastreio, diminuindo a sua incidência e mortalidade, e o seu diagnóstico precoce permite diminuir o sofrimento e a mortalidade. Uma das evidências mais importantes do diagnóstico na fase inicial da doença é o facto de metade destes doentes continuarem vivos cinco anos depois do diagnóstico. Por oposição, apenas 10% estarão vivos se a doença já estiver disseminada no organismo aquando da sua descoberta.
Conhecendo agora dois dos principais exames de rastreio do cancro colorretal, o importante a reter é que, mesmo que a pessoa se sinta bem e não tenha queixas, deve fazer o rastreio e conhecer as consequências de uma eventual recusa em não aderir ao mesmo. Relembramos que o cancro colorretal é o segundo tipo de cancro que mais mata em Portugal. O rastreio e a deteção precoce são mesmo essenciais.
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