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A história de uma médica que sobreviveu ao cancro
Ocupada que estava a tratar da reforma, desvalorizou os primeiros sinais. Por uns tempos, a norma confirmou o ditado popular, “em casa de ferreiro, espeto de pau”. Até que uma situação mais preocupante a levou ao médico, de urgência.
O exame mais indicado para esclarecer suspeitas de tumores malignos no intestino (uma colonoscopia), revelou uma lesão de grau dois, confirmando o diagnóstico de cancro.
Seguiu-se uma cirurgia, através da qual lhe foi retirado parte do intestino e programaram-se as sessões de quimioterapia e de radioterapia.
Passaram 15 anos desde que Emília Alves recebeu o diagnóstico, mas continua em apertada vigilância.
Dois anos depois de ter terminado os tratamentos de quimioterapia, surgiu-lhe uma metástase pulmonar e do pescoço que obrigou à extração de um terço do pulmão. Seguiram-se três anos, no final dos quais surgiu nova metástase. Mais tratamentos de radioterapia estabilizaram a situação.
Há dois anos, nova metástase ganglionar forçou-a a voltar à radioterapia.
Hoje, sente-se bem, mas a doença “mudou tudo” na sua vida, diz. “Não faço nada que obrigue a compromissos.”
No Algarve, onde reside, tem um grupo de amigos com quem organiza passeios e tertúlias. Também faz natação e caminhadas. Mas prefere não se envolver em atividades que impliquem que se comprometa. “A vida vai-se levando. De cabeça para cima. A vida tem de continuar”, afirma, sorridente.
Tenho Cancro. E depois? é um projeto editorial da SIC Notícias com o apoio da Médis.
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