Também designado de depressão major ou episódios depressivos, caracteriza-se por um sentimento de tristeza e perda de interesse por atividades que antes eram consideradas agradáveis, estado esse que persiste durante pelo menos 2 semanas.
A que sintomas devemos estar atentos?
O transtorno depressivo maior envolve sintomas como perda de interesse, diminuição de energia, fadiga, olhos lacrimejantes, testa enrugada, perda da expressão facial, postura retraída, pouco contacto visual, diminuição ou aumento do apetite, insónia ou hipersónia (sonolência excessiva e/ou sono prolongado), pensamentos recorrentes de morte ou suicídio. Para o diagnóstico da doença, vários destes sinais devem estar presentes quase todos os dias durante um período de 2 semanas, no mínimo.
Como se trata o transtorno depressivo maior?
O tratamento psicológico é um dos pilares do tratamento. A psicoterapia é a forma mais comum de tratamento psicológico. Esta pode ser aplicada isoladamente, em formas menos graves de depressão, ou em combinação com medicação (como antidepressivos), nos casos mais graves.
Quanto aos fármacos, o tratamento é sempre individualizado e só o médico pode prescrever o medicamento mais adequado a cada caso.
Outras intervenções sociais e ambientais são de extrema importância, como a adoção de estilos de vida saudáveis.
Psiquiatria
A psiquiatria é a especialidade que se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento de perturbações mentais, emocionais ou comportamentais.
Quais as causas e como se previne?
Por vezes, pode haver depressão na ausência de uma causa evidente. A nível geral, o transtorno depressivo maior pode resultar de uma combinação de fatores do foro genético, ambiental, biológico e psicológico. Acontecimentos traumáticos, como a perda de um ente querido, o desemprego, uma doença grave, assim como stress prolongado, podem conduzir a sintomas depressivos.
Não é possível prevenir a depressão. Contudo, a adoção de determinados hábitos de vida ajuda na manutenção da saúde mental. São eles: encontrar formas de gerir o stress e melhorar a autoestima, dormir as horas de sono recomendadas, adotar uma alimentação saudável, praticar exercício físico regular, procurar apoio na família e amigos nos momentos mais difíceis, fazer consultas de rotina regulares. E, por fim, procurar ajuda quando se sentir deprimido.
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Especialidade
Psiquiatria
Psiquiatra no Hospital de Santa Maria - Porto
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