A que sintomas devemos estar atentos?

Os sintomas mais comuns de candidíase vulvovaginal são o corrimento vaginal, habitualmente branco, grumoso e sem cheiro, prurido e ardor vulvar. Mais raramente, podem surgir queixas urinárias e dor durante as relações sexuais. A sintomatologia é geralmente ligeira, mas também pode ser mais exuberante, com edema e vermelhidão da vulva. 

Como se trata a Candidíase Vulvovaginal?

Se apresentar sintomas sugestivos de candidíase, a mulher deve consultar o seu médico assistente. Na grande maioria dos casos, o exame ginecológico permite estabelecer o diagnóstico. Excecionalmente, poderá estar indicada a realização de um exsudado vaginal para identificar o agente causal e determinar o diagnóstico.  

O tratamento da candidíase engloba medicamentos antifúngicos aplicados localmente ou administrados por via oral. Em função das queixas, o tratamento poderá ter a duração de vários dias.  

Ginecologia-obstetrícia

A ginecologia-obstetrícia é uma especialidade médico-cirúrgica que engloba duas importantes áreas da saúde da mulher. A ginecologia está centrada na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças benignas e malignas do aparelho reprodutor feminino. Já a obstetrícia garante o acompanhamento da mulher durante a gravidez, tendo como objetivo um parto bem-sucedido. 

Quais as causas e como se previne a candidíase vulvovaginal? 

A candidíase vulvovaginal é considerada una infeção oportunista: o fungo em causa apenas cresce caso alterações da flora vaginal assim o permitam. As principais situações na origem deste tipo de infeção incluem gravidez, utilização de contraceção hormonal, diabetes, toma de antibióticos e estados de imunossupressão.  

Utilização de roupa interior de algodão, medidas de higiene íntima adaptadas e a toma de antibiótico, apenas quando necessário, permitem reduzir o risco de candidíase vulvovaginal.